China quer otimizar sua política de abertura para atender à nova situação da globalização
2013-11-14 19:42

A terceira sessão plenária do 18º Comitê Central do Partido Comunista da China (CCPCCh) pediu o relaxamento das regras para a entrada de investimentos estrangeiros, a fim de impulsionar a reforma nacional. Para tanto, o país deve otimizar sua política de abertura.

Desde a adotação da política de Reforma e Abertura, a China vem mantendo alta demanda por capitais, tecnologia e modelos de administração estrangeiros avançados. Os governos locais anunciaram suas políticas preferenciais de concessão de terra e de isenção de impostos para atrair a entrada de empresas e projetos internacionais.

A companhia norte-americana, United Family Healthcare, começou sua operação na China há 17 anos. Segundo o vice-presidente de Assuntos Médicos, David Rutstein, a empresa abriu hospitais e clínicas em Beijing, Shanghai e Guangzhou, para fornecer serviços médicos de padrão internacional aos habitantes chineses. Apesar do crescimento, Rutstein mencionou as dificuldades que a empresa encontra na exploração do mercado chinês.

"Pagamos uma taxa de 17% de impostos para importar equipamentos médicos. O terreno que compramos aqui é tratado como comercial. Além disso, os serviços que prestamos não são cobertos pelo sistema de seguridade médica chinês, o que impede a popularização da nossa rede na China. Espero que tudo isso possa ser melhorado."

O relatório divulgado após a reunião do Partido Comunista aponta que o país construirá um sistema econômico aberto e relaxará as restrições para a entrada de investimentos estrangeiros. Na opinião de Huo Jianguo, diretor do Instituto de Pesquisa sobre Economia e Comércio Internacional, será necessária a promoção de reformas relativas para atingir esta meta.